Vojvoda faz balanço sobre trabalho e projeta futuro do Santos
Após a vitória por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, na Vila Belmiro, ele fez um balanço do trabalho realizado.
"Se queremos planejar o futuro, temos que começar com uma base e essa base é a humildade."
Santos, SP, 07 (AFI) – O treinador argentino Juan Pablo Vojvoda, que chegou ao Santos sob certa desconfiança, encerrou o Brasileirão com a missão cumprida. Além de afastar o risco de queda, levou o time a uma vaga na Copa Sul-Americana, fechando a competição com 47 pontos e 41% de aproveitamento. Após a vitória por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, na Vila Belmiro, ele fez um balanço do trabalho realizado.
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“O que vai ficar agora, primeiro, é o compromisso dos jogadores nos momentos difíceis. Foram momentos complicados para cada atleta. Esse compromisso partiu dos jogadores, mas, para alcançá-lo, também tivemos que construir uma organização e essa organização vem de cima para baixo. Então, agradeço, nos momentos difíceis, à diretoria, ao Marcelo Terceira, ao Alexandre (Matos), que estiveram sempre próximos”, disse o treinador.
“O Santos é um clube muito grande, uma marca mundial. Aqui, a pressão nos momentos decisivos é muito maior. Então, fica esse compromisso, essa organização nos momentos difíceis, de não perder a cabeça e de chamar a torcida quando necessário. Precisamos de todos nos momentos mais complicados”, completou.
FUTURO
O técnico argentino também falou sobre o que espera do clube para a próxima temporada.
“Se queremos planejar o futuro, temos que começar com uma base e essa base é a humildade. Este ano foi difícil. Lutamos contra o rebaixamento até a última rodada e conseguimos escapar com muito trabalho”, afirmou.
“Começamos a evoluir, e o Santos tem tudo para continuar crescendo. O clube viveu momentos difíceis nos últimos anos, mas, desde que cheguei, encontrei pessoas preocupadas e dedicadas a melhorar essa situação. Isso me deu tranquilidade para fechar este ano e começar a planejar o próximo. E o planejamento tem que ser como o de um clube grande, porque a exigência será cada vez maior”, concluiu.
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